Áudio para deficientes visuais
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A tranquilidade e paz se completam em uma composição relaxante, Finisterra II é uma música que até poderia ser executada em momentos de meditação. Uma intro bem interessante.
Daí depois de seus 01:52 vem Monumento, a segunda faixa que se inicia com a mesma vibração calma… mas… mas… mas… logo bem riffs caóticos e com um berro estridente toda essa paz s torna um palco de destruição inimaginável.
Fiquei boquiaberto com a violência de seus blastbeats violentíssimos e extremamente velozes que ornaram perfeitamente com os vocais rasgados e agonizantes, e também com as guitarras muito bem executadas com um timbre apavorante.
Tudo envolto de muitas incursões de teclados que conseguem dar uns toques de melancolia sem tirar a essência caótica do som.
E também há diversas passagens mais melódicas que dá uma sensação de loucura, de desequilíbrio mental. É o típico material para você sentar, abrir uma cerveja e viajar no equilíbrio e no desequilíbrio em uma só odisseia a atmosfera bela e perturbadora.
Nokturn, se mostrou um álbum sensacional e diferente, aqui temos passagens atmosféricas muito sentimentais e introspectivas, em uma esfera muito dramática que se funde muito bem com a brutalidade de seus ataques sinistros soam muito Black Metal em sua forma tradicional.
Definitivamente este é um grande lançamento que veio presentear os brasileiros que se identificam com este estilo.
A Alemanha sempre impressionando com bandas que conseguem sair do comum… vocês se lembram do Bethlehem??? Sim, existe um pouco de influência deles neste material.
E pra finalizar, há aqui uma música muito interessante que usa alguns recursos não usuais no estilo, como uns toques eletrônicos bem sucintos. Estou me referindo a musica Immortal, e gostei dessa mescla entre o não usual com vozes limpas e depois peso e rasgados.
E antes que me esqueça, o nome da banda em nosso idioma seria “O CAMINHO DA LIBERDADE”, eles levam essa liberdade de composição muito a sério.