O OVERKILL vêem desde 1983, quando lançou sua primeira demo, sendo fiel em sua proposta. Claro, hoje estamos em 2019 e o som mudou bastante, mas os caras não arredam o pé do thrash Metal com o inconfundível groove novaiorquino que os caracteriza há um bom tempo. Souberam se renovar e não soar datados. Em “The Wings of War” Bobby Blitz e sua gangue segue uma linha mais direta que o álbum anterior “The Grinding Wheel” de 2017 ( ainda bem ). “Last Man Standing” tem uma intro estranha que eu não curti nem um pouco. Após exatos 01:00 minuto de som entra um riff mortal. Essa faixa com certeza irá abrir os shows dessa nova tour. “Believe in The Fight” faz as vezes da faixa com pegada punk, expondo as raízes dos thrashers americanos, com uma parte cadenciada com uns riffs destruidores que com certeza abrirão rodas de pogo ao redor do globo. “Head of Pin” é uma música que não fez minha cabeça, porém ela tem um groove que deve funcionar muito bem ao vivo. “BatShitCrazy” é o som que eu espero do Overkill, um Thrash Metal cascudo e desgraçado com paradas mortais e guitarras abafadas que me dizem esse é um novo clássico deles. Da faixa 01 a 10 o álbum foi mixado e masterizado por Criss “Zeus” o que garante a qualidade do registro, com uma sonoridade ótima porém não plástica e artificial ( como o Destruction vem fazendo há tempos, por exemplo). “Distortion” começa com solos de guitarra que dão uma quebra muito legal no clima do álbum, logo depois o som assume o Groove caracteristico da banda. “Mother” é puro thrash e a faixa que mais curti do registro ou seja uma cacetada que dá o recado rapidamente, “Welcome to The Garden State” é explosiva e literalmente acaba com o pescoço do banger. E ainda tem mais 04 pedradas thrash que mantém o nível lá em cima, totalizando 56 minutos de puro Thrash metal, tudo isso embalado em um belo digipack que saiu pela NUCLEAR BLAST.