繁體中文 繁體中文 English English Deutsch Deutsch 日本語 日本語 Português Português Español Español
Lucifer Rising
Nenhum Resultado
Ver Todos Resultados
Facebook 5.6KFans
Instagram 4.4KFollowers
  • Lucifer Rising

    Lucifer Rising

    A Lucifer Rising
    Equipe
    Revista #21
    Contato
  • Stormy News

    Stormy News

    • Ver Todos >>

    Últimas Adições

    MALIGNANT EXCREMENTAL – Banda anuncia seu primeiro Full Álbum
    Stormy News

    MALIGNANT EXCREMENTAL – Banda anuncia seu primeiro Full Álbum

    23/06/2022
    THE TROOPS OF DOOM fala sobre shows ao lado dos irmãos Cavalera
    Stormy News

    THE TROOPS OF DOOM fala sobre shows ao lado dos irmãos Cavalera

    23/06/2022
    HIERARCHICAL PUNISHMENT – banda inicia a gravação dos vocais do novo álbum
    Stormy News

    HIERARCHICAL PUNISHMENT – banda inicia a gravação dos vocais do novo álbum

    22/06/2022
  • Entrevistas

    Entrevistas

    • Ver Todos >>

    Últimas Adições

    THE SPIRIT – Nossas lutas diárias não são nada comparadas ao que está lá fora. Vazio completo.
    Entrevistas

    THE SPIRIT – Nossas lutas diárias não são nada comparadas ao que está lá fora. Vazio completo.

    22/06/2022
    DESTRUCTION – A solidariedade é a única maneira de salvar nossa raça neste planeta.
    Entrevistas

    DESTRUCTION – A solidariedade é a única maneira de salvar nossa raça neste planeta.

    15/06/2022
    EDIÇÕES BLACKHEART – Documentando o passado,  registrando o presente  para o futuro do Underground!
    Entrevistas

    EDIÇÕES BLACKHEART – Documentando o passado, registrando o presente para o futuro do Underground!

    08/06/2022
  • Resenhas

    Resenhas

    • Resenhas LPs, CDs, K7s
    • Resenhas Demos
    • Resenhas DVDs & BDs
    • Resenhas Zines

    Últimas Adições

    FINAL CREATION – In the Valley of Death
    Resenhas - LPs/Cds/K7s

    FINAL CREATION – In the Valley of Death

    19/06/2022
    MYSTIC CIRCLE – Mystic Circle
    Resenhas - LPs/Cds/K7s

    MYSTIC CIRCLE – Mystic Circle

    17/06/2022
    PANCREATITE NOISE – Cranial Explosion By Infernal Noise Distortion
    Resenhas - LPs/Cds/K7s

    PANCREATITE NOISE – Cranial Explosion By Infernal Noise Distortion

    16/06/2022
  • Upcoming Blood

    Upcoming Blood

    • Ver Todos >>

    Últimas Adições

    RAISED HELL – Sonoridade Agressiva Calcada na Velha Escola!
    Upcoming Blood

    RAISED HELL – Sonoridade Agressiva Calcada na Velha Escola!

    15/06/2022
    EREBOROS – Um Novo Ciclo Se Inicia!
    Upcoming Blood

    EREBOROS – Um Novo Ciclo Se Inicia!

    12/05/2022
    AGDRON – O Senhor da Pestilência!
    Upcoming Blood

    AGDRON – O Senhor da Pestilência!

    06/03/2022
  • Dark Reflections

    Dark Reflections

    • Ver Todos >>

    Últimas Adições

    CENA METAL PRÓ 5.0 – A cultura musical que insiste em permanecer no amadorismo.
    Dark Reflections

    CENA METAL PRÓ 5.0 – A cultura musical que insiste em permanecer no amadorismo.

    07/06/2022
    MENTIRA TRAVESTIDA DE VERDADE
    Dark Reflections

    MENTIRA TRAVESTIDA DE VERDADE

    12/05/2022
    VIU, DARWIN?
    Dark Reflections

    VIU, DARWIN?

    12/05/2022
  • Sábias Palavras…

    Sábias Palavras

    • Ver Todos >>

    Últimas Adições

    AKKELDAMA ZINE – Excepcionalmente em formato digital
    Sábias Palavras...

    AKKELDAMA ZINE – Excepcionalmente em formato digital

    16/04/2020
    MAYHEM – Kill Yourself!!! Magazine #2/#4 – A última entrevista com Euronymous
    Sábias Palavras...

    MAYHEM – Kill Yourself!!! Magazine #2/#4 – A última entrevista com Euronymous

    17/07/2019
    MORCROF – Rip Ride Nº01
    Sábias Palavras...

    MORCROF – Rip Ride Nº01

    25/06/2019
  • Coberturas

    Coberturas

    • Ver Todos >>

    Últimas Adições

    SLAUGHTBBATH, WOLFLUST e AÇOITE – True Power Knows No Mercy
    Coberturas

    SLAUGHTBBATH, WOLFLUST e AÇOITE – True Power Knows No Mercy

    24/05/2022
    SPIRITUAL HATE & POSTHUMOUS – Uma noite MEMORÁVEL!!!!
    Coberturas

    SPIRITUAL HATE & POSTHUMOUS – Uma noite MEMORÁVEL!!!!

    22/04/2022
    Coberturas

    Steel Underground Live (Entrevista com “André Smirnoff)

    12/04/2022
  • Agenda
  • Publique
Lucifer Rising
  Stormy News
MALIGNANT EXCREMENTAL – Banda anuncia seu primeiro Full Álbum 23/06/2022
THE TROOPS OF DOOM fala sobre shows ao lado dos irmãos Cavalera 23/06/2022
HIERARCHICAL PUNISHMENT – banda inicia a gravação dos vocais do novo álbum 22/06/2022
PATRIA – Apresenta lyric video de “A Last Breath of Sulphur”! 22/06/2022
BEHAVIOUR – Tradicional banda de Metal da Paraíba retorna às atividades! 22/06/2022
THE SPIRIT – Nossas lutas diárias não são nada comparadas ao que está lá fora. Vazio completo. 22/06/2022
THE BLACK SPADE – Banda divulga capa e setlist do novo álbum 22/06/2022
39º Steel Underground Live (Entrevista com: Prophetic Age) 21/06/2022
TORTURE KILLER – Lançam o EP ” Dead Inside ” , dando um passo para escuridão! 20/06/2022
FINAL CREATION – In the Valley of Death 19/06/2022
Próximo
Ant
<< Home

SLANDERER POSSESSED – Uma Trajetória no Underground.

" O futuro do Metal nacional é o hoje! Quem faz as coisas esperando o paraíso e a vida eterna é cristão."

Giovan Diaspor Giovan Dias
29/03/2022
A A
Áudio para deficientes visuais

Há muito tempo queria fazer essa entrevista. Particularmente conversar com esse headbanger era uma espécie de resgate do meu passado, de uma época em que o mundo virtual estava surgindo em nosso underground de forma lenta…um cara que sempre teve meu apreço e consideração. Conheçam, relembrem ou descubram a trajetória de Slanderer Possessed.

Grande Slanderer! É uma honra está batendo este papo contigo. Vamos enveredar por esta sua vida nos caminhos do Metal! Inicialmente nos conte como tudo começou? Como foi que o Metal bateu na porta de casa?

Slanderer: Olá Giovan Dias, tudo bem? Muito obrigado pelo chamado. Ainda lembro do The Glory Of Pagan Fire Zine, que você editava. É muito bom saber que mantém o suporte à música barulhenta em outras plataformas. Bom, o rock e o Heavy Metal sempre foram algo presente na minha vida desde a infância. Tive sorte de ter irmãos mais velhos que ouviam e tinham discos lá por casa. Então, LPs do Iron Maiden, Led, AC/DC, Twister Sister, Alice Cooper, Saxon e aquelas tradicionais coletâneas, eram algo bem presente. Por sorte também, meus irmãos tiveram acesso a isso tudo por causa do nosso pai, que ouvia algumas coisas como Queen e tinha um intelecto bem resolvido sobre boa música, como jazz, blues, trilhas de cinema e música clássica. Nos anos 80s, meus irmãos ouviam de tudo, porém um deles gostava mais desse lance do Metal, inclusive também comprava a Rock Brigade, a Metal, a Heavy e outras publicações sobre, como a própria Bizz. Isso ajudou substancialmente ter essa “cultura roqueira”, digamos assim. O que me ajudou também, cedo ou mais tarde, ser bem eclético musicalmente, ouvindo centenas e centenas de coisas diferentes. O lado mais pesado da coisa toda, veio com o “At War with Satan” do Venom, que fiquei fascinado, pois curiosamente, esse lado mais trevoso já era algo que sempre tive também. Meu irmão chegou com esse disco lá em casa e foi devastador. Acho que tem origem no “Thriller” do Michael Jackson, que era fã e tinha vinil e tudo mais, fora os filmes de terror que também já gostava. Quando meu irmão foi parando de ouvir som, ainda lembro que uma velha camisa dele do “Black Metal”, recortei o logotipo e mamãe costurou numa bermuda preta que usava. A gente coleciona aqueles aviões de guerra que montava e pintava, coloca os adesivos que eram os emblemas, e brincava no quintal ao som de “Where Eagles Dare”. Minha infância era isso: ao meio de livros, revistas, discos, fitas, filmes, idas aos cinemas, vivência em banca de jornal. Tive muita sorte e sou grato por isso. Papai nunca acumulou riquezas materiais, mas nos deixou um puta acesso cultural e diverso. A parte extrema, se deu através do skate e algumas pessoas em comum. Em 1988, na escola, conheci um cara que andava de skate, Márcio, apresentou um amigo, Marcelo, que por coincidência morava perto de casa. Marcelo já era mais velho e tinha acesso a outros sons, e apresentou outro cara, Paulo Junior, que levou lá em casa o “Antes do Fim” da Dorsal Atlântica. Nesse período é engraçado, pois eu ouvia Rock, Metal e o dito House. Um outro irmão, tinha uma coleção invejável do estilo. Curioso também que, entre 89 a 92, muitas bandas do rock nacional tocaram por aqui, e fui em quase todos os shows com eles. Não demorou muito estes dois colegas mudaram para São Luís, capital daqui do Maranhão. Marcelo formou uma banda de Black Metal chamada Putrid Christ lá pelos idos de 91, salvo engano. Nesse período, outros caras foram aparecendo e os gostos em comum também, com as ditas trocas de gravações em fitas, incluindo aí também aquele boom do segundo Rock´in´Rio com o Sepultura sendo pra gente o grande expoente. Iniciava aí também as trocas de correspondências, aquisição de zines e a compra compartilhada de material através daquela lista enorme da Heavy Metal Rock. As coisas foram acontecendo assim, muito rapidamente, com gente saindo e chegando, com aquele velho hábito de frequentar a casa dos outros para ouvir som e conhecer outras coisas. Lá em casa mesmo, sempre vivia cheio de gente, reproduzindo os saudosos VHS. Não demorou muito, já estava editando zine, urrando em projetos de banda e formando assim minha insana personalidade.

Que infância culturalmente invejável..hehehe. Sim, o The Glory Of Pagan Fire Zine está vivo. Retornei as atividades em 2017. Inclusive, não sei se lembra, mas a segunda edição em 1998 a capa foi você que me cedeu. Uma ilustração de Boris Vallejo. Nessa mesma época lhe conheci fazendo o grande DEUSDEMOTEME ZINE! Antes disso houve algum trabalho anterior?

Slanderer: Ô rapaz, obrigado hehehe. Na verdade, era bem isso tudo mesmo, uma gama de coisas “tudo ao mesmo tempo agora”, típico dos anos 80s, saca? Ainda na pré-adolescência participava de uma rádio pirata que um amigo em comum tinha, e às vezes, nosso irmão mais velho dava assistência técnica devido ao fato de gostar de eletrônica, já que nosso pai também tinha isso como hobby. Já na adolescência, já pelos idos d 92, levava alguns LPs para tocar numa rádio comercial local em programa especifico para rock. Tudo isso me formou, saca? Lembro sim da capa do The Glory Of Pagan Fire Zine com o desenho de Boris Vallejo (até hoje coleciono ilustrações dele) e tenho aqui a edição n° 04 do zine lançado em 2018. Antes do Deusdemoteme, lá por 92, 93, já escrevia para um jornal daqui sobre filmes em exibição nos cinemas ou disponíveis nas locadoras, e também sobre shows de MPB e coisas do tipo dos “artistas da terra”. O zine tinha o nome de Cadaveric Incubator lá no comecinho e depois mudei para Deusdemoteme, sendo a primeira edição lançada em 1993.

O DEUSDEMOTEME ZINE em minha opinião foi um dos melhores trabalhos na década de 90. Com grande destaque em seu layout, bem profissional, além de grandes bandas terem participado com entrevistas. Fale nos um pouco dessa trajetória do DEUSDEMOTEME.

Slanderer: Cara, vou passar a entrevista agradecendo! O Deusdemoteme  foi uma ótima experiência, cheia de percalços, igual toda produção underground acaba enfrentando. Durou uma década, com 11 edições lançadas. O layout mais profissional, digamos assim, deu os primeiros passos na sétima edição, já com diagramação feita todo no computador, sem as antigas e ótima técnica das colagens. Mas, foi com a oitava e nona, que realmente pegou aquele aspecto “de revista”. Na época, meu pensamento mesmo era tornar a coisa mais profissional, inclusive no conteúdo, trazendo seções pouco usuais, como entrevistas voltadas a parte técnica dos instrumentos, rendendo bons assuntos com Paulo Lisboa (Headhunter DC) e Max Kolesne (Krisiun), por exemplo. Também tivemos contos escritos pelo próprio Zé do Caixão, além de tour report do Rebaelliun, dicas de gravações com Carlos Lopes da Dorsal, entre outras coisas. A ideia era sair da zona comum e apresentar para o cenário algo que pudesse ter um conteúdo mais trabalhado também, incluindo aí a diagramação. Também tivemos vários colaboradores, o que ajudava nas resenhas, matérias e entrevistas. Naquele tempo, encaminhei via Correios alguns exemplares para alguns selos gringos. A internet ainda não era algo tão presente e prático como hoje, mas já agilizava muitas coisas. Tivemos uma resposta ótima por parte dos selos estrangeiros, até mais do que aqui. Century Media, Nuclear Blast, Earache, Repulse (que depois passou a se chamar Xtreem Music), entre outras mais independentes que estavam crescendo no mercado. Estes contatos renderam o recebimento de material em primeiro mão e entrevistas com Morbid Angel, Rotting Christ, Bethlehem, Marduk, Dark Funeral, entre outras tantas daqui do Brasil também. Em 2000 fechamos uma parceria com o selo paulistano Mutilation Records, saindo assim a edição 11. Deusdemoteme recebeu finalmente impressão profissional, numa tiragem de 1.000 cópias, conseguindo ser distribuído em vários pontos do Brasil, com capa e contra-capa em couchê colorido, miolo em papel cartão preto e branco. Nesse período, a intenção era realmente ter esse aspecto de revista, tanto que outra edição estava praticamente fechada e o material nunca foi concluído. Foi frustrante! Consegui entrevistar o Cronos do Venom, quando estavam então lançando o “Resurrection”. Ainda tentei fechar cotas de patrocínios com outros selos, distros, lojas, mas não vingou. A cena nessa época tava meio, sei lá, morta para os fanzines, mesmo que a proposta fosse algo mais profissional. Também creio que o fato de tentar fechar negócios a distância, daqui do interior do Maranhão, atrapalhava. Não tínhamos essa facilidade de hoje, saca? Acabei ficando sem ânimo e desistir. Ainda tentei migrar para a internet, lançamos um site com atualizações diárias de notícias e aos poucos ia publicando as coisas que estavam na gaveta. Nem sei explicar bem, mas isso também não vingou. Somando esse desânimo com as coisas pessoais que estava passando na época, acabei deixado tudo de mão. Olhando assim, rapidamente, há 20 anos saia a última edição. Idade do meu filho.

Lamentável esse depoimento da falta de apoio dessa cena que tanto lutamos para trazer informações e fazer as coisas acontecerem. 20 anos depois pouca coisa mudou. O projeto “Eyes Of Lucifer” dentro do Portal foi suspenso também por falta de apoio. Mas ainda falando do DEUSDEMOTEME ZINE, sempre tive essa curiosidade de como foi a ideia dessa nomenclatura? Quem teme quem no final? Hahahaha….

Slanderer: Cara, na verdade, na verdade, na verdade, a gente romantiza demais as coisas. Sinceramente, eu nem culpo a “cena” por algo não ter dado “certo”, ou se vinte anos depois, “pouca coisa mudou”. Conviver e ter outras experiências “fora da cena”, ao longo do tempo, me trouxe um certo conforto de tentar entender que nós somos muitos amadores e, por outro lado, catequizado demais. Naquele tempo, tentei ofertar algo que estava, digamos, sem soberba, fora da nossa linha do tempo. Hoje, já funciona melhor. Pra mim, hoje, é sempre melhor que ontem. Você pega a BlackHeart Magazine, por exemplo, eles são exemplos de resistência e consonância que o underground brasileiro amadureceu comercialmente ao longo do tempo. E acho isso fantástico! Não tenho o discurso da derrota… e sinceramente, nuss, acho muito chata e enfadonha essa ladainha que isso e aquilo é culpa de algo, que era melhor no passado, que hoje só tem web-banger. Infelizmente, já tive esse discurso, mas por atuar pessoalmente e profissionalmente em outras frentes, aprendi a ter uma visão fora dessa nossa insignificância caixinha e síndrome de vira-lata. Parafraseando meu desafeto preferido, Carlos Vândalo, sempre me sentir um alienígena nessa “cena”. E por ser diferente, e não especial, passei a entender que isso é isso mesmo, que não se pode esperar nada, nenhuma coisa de ninguém. A experiência com o Deusdemoteme, o que não deu certo, é uma linha atemporal, que hoje entendo que dividimos a culpa. E quando você diz que o “Eyes Of Lucifer” não vingou por falta de apoio, poxa, respeito pra caramba isso, mas velho, nada nisso que estamos envolvidos vai ter apoio. Só faça por fazer. Trabalhar underground profissionalmente no Brasil, ainda é visto como idiotice. Certa vez, recente, quando tinha banda, mandei as condições básicas, para tocar, tipo, comer as três refeições comuns da vida de qualquer um, além de solicitar o mínimo de translado e dormida, o produtor achou isso “mainstream”. Então, em resumo, somos isso: a gente que tá no underground, é o primeiro a tratar como algo mal feito, ruim, de qualquer jeito, sem respeito. Entende? Agora, só depende de você aceitar isso ou não. Sobre quem teme quem, ehehehhe, claro que é deu$ que teme o Demônio. Essa é uma expressão antiga e bem sacada, que se edificou com o Amen Corner com a música Deusdemoteme.

Todo headbanger quer ser participativo nesse movimento Underground. São poucos que não tem ou tiveram nenhuma atividade. Aí, apesar de já trabalhar com Zines, não lhe foi suficiente e você também formou uma banda, como citou na resposta anterior.. Conte-nos um pouco desse processo e até onde chegou.

Slanderer – Parece que ter banda faz parte do pacote, né?! Bom, as primeiras brincadeiras iniciaram lá pelos idos de 92, quando com alguns colegas tínhamos um devaneio chamado Vômito de Padre. Era tudo bem tosco, precário e, apesar de ter feito algumas letras, ter logotipo, camisas pintadas à mão, foi um embrião divertido e lúdico de um bando de garotos querendo fazer barulho, onde cada um depois acabou realmente fazendo algo mais palpável. Em 93 então formei o Pandemonium, com toda aquela carga influente do Black Metal nacional, à la Profane Creation, Amen Corner, Mutilated Christ, Sarcofago e coisas da época. A banda teve duas demos: a primeira, chamada “Beelzebuth”, comigo no vocal e, uma outra, já com outro vocalista. Tivemos uma distribuição razoável dessa demo, inclusive no fudido Desecration of Virgin Zine da Alemanha. Devido àquela velha ladainha de “divergências ideológicas”, deixei a banda e formei um projeto de Doom Metal chamado Mystic. A intenção era gravar apenas uma demo, que recebeu o nome de “The Only Song”. Foi um pouquinho além disso e fizemos alguns shows locais (inusitadamente, até em campeonato de skate) e também na capital daqui, São Luís. A coisa esfriou e depois de um bom tempo, o verme voltou a coçar por dentro e daí formei o Unborn em 2002. Gravamos uma demo chamada “Dogmas Massacra”, com mix e master do saudoso amigo Fabiano Penna. Também participamos dos tributos ao Headhunter DC e ao Vulcano, além de ter feito vários e vários shows, inclusive com o próprio Rebaelliun, entre outros, com Benediction, por exemplo. Tocamos em Teresina, Distrito Federal, e fomos gravar um EP em Belém/PA, que reuniu a participação de vários amigos de outras bandas do Brasil, todavia, não gostei muito do material, fiquei meio desanimado e a coisa toda parou de novo.

Acho natural nessa trajetória de Headbanger termos altos e baixos, sendo que muitas vezes a vida cotidiana influência bastante. Mas nos diga: Zine, banda…nos passe logo seu ‘”currículo metálico” resumidamente. No que mais você participou e o que queria realizar porém ainda não aconteceu?

Slanderer – Ah sim, você tem toda razão! Trabalho, estudos, outras correrias, família… todo mundo têm seus inúmeros B.O.s para resolver e tocar em frente, o que certamente acabará travando uma coisa ou outra. Bom, além do zine e bandas, teve esse lance de ser colaborador de algumas revistas, como Valhalla e Rock Brigade, auxiliar na produção de eventos, além das fotografias de shows, de fazer diagramação gráfica de flyers, cartazes, encartes de discos e mídia social etc. Se o tempo permitisse, ainda penso em editar uma publicação impressa e amadurecendo a ideia de postar alguns vídeos com pequenos reviews e bate-papo. Já fiz alguns vídeos como teste, até publiquei no Facebook e Instagram, e ficaram até razoáveis. O foda que minha vida pessoal é uma eterna montanha russa, cheia de altos e baixos, então alguns projetos ficam pra depois, às vezes ficam só no caderno e/ou acabo deixando de mão, pois tenho um grave e sério problema de querer fazer as coisas com certo perfeccionismo, detalhes, capricho, zelo, enfim! Não há nada que fiz antes que gere algum arrependimento, aborrecimento ou uma viagem do tipo “ah, se tivesse feito assim e assado?”. O que aconteceu, aconteceu. Ter sentimento de viúva é terrível para quem tem ansiedade (risos). Além do Metal em si, tenho certo envolvimento com a música comum, como o pop rock, mpb e cultura popular, de ordem profissional por aqui, atuando em alguns eventos e projetos, e até pouco tempo atrás, apresentando um programa de Webtv de cultura e boêmia com artistas locais, ou seja, de uma forma ou de outra, estou sempre envolvido com os meios de produção musical, direta ou indiretamente. Obviamente, se falar do Capiroto fosse meu ganho pão, mantivesse meus vícios e vida errante, certamente seria uma realização pessoal-profissional.

Torço para que brevemente algum trabalho na Cia Capiroto S/A seja elaborado por você. Tu é “macaco velho” e entende dos paranauê… hehehe…..mas vamos seguir. Eu acredito que quando adentramos ao mundo do Metal verdadeiramente, ele deixa de ser apenas música por música e passa a ser nosso estilo de vida. Durante esses anos envolvido você pode nos citar um fato que mais marcou sua vida e por que?

Slanderer – Ô amigo, obrigado mais uma vez. Um dia quem sabe… olha, vou adotar isso viu? Cia Capiroto S/A Rules (risos). Certamente, sem sombras de dúvidas, o que mais marcou e marca toda vez, é ter como viajar com meu filho para ver alguns shows. Foi emocionante quando fomos para Brasília ver o Iron Maiden, da mesma intensidade que é ir ali em Marabá/PA para sacar o Night Demon e ficar depois do show trocando ideias com os caras, dos quais nos reconheceu no Setembro Negro Festival. Então, ter esse companheiro, compartilhando experiências em assistir shows Brasil afora, como Black Sabbath, King Diamond, Scorpions e outras centenas de bandas nacionais e gringas do underground, tá no topo dessa vivência metálica. Sabe, parece clichê, mas subsistir é a soma de saber colecionar pequenos momentos, conquistas individuais que muitas vezes e em sua maioria não significa nada pra ninguém, mas se para você é algo substancial, então isso já basta. Ter entrevistado o Trey Azagthoth, Sakis Tolis, por fax, quando tudo não era nada acessível, marca também. Subir no palco pra cantar “Day of Suffering” a convite do próprio Fabiano Penna com Rebaelliun, é algo que guardo com muito apreço. Ter intermediado recentemente o licenciamento exclusivo das camisetas do Krisiun para a Utida Kingdom, também é algo considerável. Uma coisa que massageia o ego é quando alguém manda um som em primeira mão para ouvir, ainda na primeira mix… e isso acontece uma vez ou outra. Ter ficado no mesmo hotel com o Made In Brasil e Taurus, passando o dia e a noite trocando figurinhas, foi algo também bem legal. Ah brother Giovan, ao longo do tempo vão acontecendo tantas coisas de forma natural, pelo convívio, respeito, oportunidades, buscas, que às vezes nem me dou o trabalho de mensurar e/ou enumerar momentos. As coisas vão acontecendo, não é mesmo? Sou apenas um headbanger normal como qualquer outro, então essas coisas bobas que cercam a gente, marca de alguma forma. É claro que ainda faltam algumas coisas para presenciar, se for profissionalmente, melhor ainda.

Cara, é emocionante vê essas imagens sua com teu filho Brasil à fora. Nem todos tem esse privilégio. Faltou aí um encontro com um tal Becerra, não??? Hahaha…. mas me diga, entre tantas grandes lembranças, em contra partida, qual foi sua maior decepção?

Slanderer – É irmão, sem dúvidas essa é uma das melhores sensações do mundo. É uma experiência que, para quem tem filhos ou filhas, vale muito a pena saborear. Ah sim… grande Jeff Becerra!!! Super amável e atencioso. Trocar umas ideias com o João da Cogumelo também foi bacana. Com o Wagner, abordando principalmente o “Born Again” e os discos menos vistos do Sabbath. De fato, são muitos encontros legais, ainda que rápidos e tal. Sobre decepção? Cara, não lembro de nenhuma não. Acho que também sempre evitei algumas pessoas e ocasiões, por perceber que não tinha clima ou não era conveniente, apropriado. Nesse sentido, acho que o que rolou na época do zine, como falei antes, que naquela entressafra de cenário, recebia mais atenção de bandas e selos gringos, do que das próprias nacionais. Mas nem vejo isso como “decepcionante”, é algo mais “vergonha alheia”, mesmo porque, isso acontece em alguns casos. Tipo, presto serviço para um selo nacional que distribui e lança material de banda de fora e os caras das bandas de fora, compartilhem o flyer de divulgação, entre em contato para ajudar na divulgação e tudo mais, coisa que você não vê muito por aqui, saca? A própria cena não ajuda a divulgar.

Essa sua descrição final acontece até os dias de hoje, inclusive com o Portal. Algumas vezes os gringos divulgam mais do que as próprias bandas nacionais. Enfim, não dá para entender. Mas já que estamos falando da cena nacional…. Analisando três décadas do cenário nacional o que você acha que foi a causa da escassez de público que tanto ouvimos falar atualmente? Existem culpados?

Slanderer – Não tenha dúvidas que esse é um tema excelente para um estudo científico, de pesquisa de campo. Se analisar bem, tem essa questão sociológica de formação enquanto gente, cidadão brasileiro, de povo. Acho que erramos em muitos aspectos. Digo erro, assim, por imaturidade mesmo ou por romantizar algo que não entendemos como mercado ou viabilidade econômica de manter algo, ainda que ideológico, mas que depende destes fatores para ter sobrevida. Mesmo que você tenha condições de manter isso como hobbie, numa análise mais fria, as contas tem que pelo menos empatar, pois cedo ou mais tarde algum compromisso seu pessoal vai deixar faltar nesse hobbie ideológico e daí a coisa toda começa a se tornar um fardo, segundo plano, pra depois etc. Sobre a escassez de público… mais uma vez, fomos imaturos e equivocados. Pecamos pela petulância em achar que por ser “underground”, as coisas têm que ser feitas de forma amadora, tosca, de qualquer jeito. Som ruim, local ruim, bandas ruins, produção ruim, gente feia, mal educada… Tô ironizando, mas é basicamente isso, em linhas gerais. Nivelamos tudo por baixo por capricho bobo de soar “true”, não observando a falta de qualidade. E é horrível chegar em um evento e ter toda essa soma de coisas ruins sendo ofertadas. Isso acaba afastando as pessoas, pois cansa. Então, de uma ponta a outra, somos todos culpados. É claro que tem uma boa parcela que não soube envelhecer e preferem ficar em casa, ou em alguns casos, acabou casando com uma crente e só pode ir na igreja mesmo (risos). Temos que considerar o lado pessoal/individual, motivos e escolhas que são inerentes também a qualquer proposta, mesmo que hoje muitos eventos possuam inúmeras qualidades. Pode parecer pouco, mas muitas coisas, muitas produções melhoram consideravelmente, em vários aspectos. Também agimos de forma equivocada quando afastamos os mais novos e deixamos de compartilhar nossas experiências. Erramos, sobretudo, de não encarar a música, tudo isso que forma um cenário – revista, zine, equipamento, postura, lojas, selos, distros etc. – como algo primordialmente profissional. E toda essa coisa imatura, reflete hoje e vai refletir por muito tempo. Ainda estamos em várias frentes, bem amadores, imaturos, presunçosos, paumolecentes e o que é pior: desonestos e mau caráter.

Falando em atualidade, eu pelo menos, tenho saudade da época que minha maior preocupação era entrar com o vinil do Venom e do Celtic Frost em casa sem serem notados. Mas o tempo passa, e as preocupações se tornam outras. Tanto na vida pessoal, particular e também nesse mundo “Underground” em que vivemos. Há pelo menos dois anos atrás se iniciou um fenômeno social em nosso país que se refletiu no Metal. Headbanger de direita ou de esquerda, conservador ou libertino, facista ou antifa… amizades e laços desfeitos e o que já era dividido e frágil se tornou ainda pior. Qual sua posição referente a todos esses assuntos que abrangem o Metal Nacional atualmente? O que você imagina que será o futuro do Metal no Brasil?

Slanderer – Não sei se tenho muita propriedade para falar sobre isso, pois trabalho na área política há muitos anos, tenho especialização em gestão pública e já trabalhei para diversas bandeiras, inclusive em campanhas, além de ter convivência pessoal com vários entes. E acho que sei um pouquinho como esse jogo funciona nos bastidores. Todavia, sou uma pessoa mais à esquerda. Não sou a favor do conservadorismo e/ou de propostas que tenham “deus e família acima de tudo”, por questões meramente pessoais, talvez nem tanto musicais. Como pessoa, sou errante, boêmio, cheio de desventuras mundanas e de experiências coletivas com os invisíveis, desajustados, miseráveis… com os que ficam às margens, com as ditas minorias, com os diferentes que são tratados com indiferenças. Por ótica pessoal, nunca achei muito o Metal nacional preocupado antes com certas causas sociais, algo que sempre me soou muitas vezes uma brincadeira temporária de menino branco de classe média ou fase de adolescente revoltado. Acho que sempre comentei por aí que, muitos fãs brasileiros, sequer levaram bem a sério algumas letras, nem mesmo aquelas mais esdrúxulas, como algo que pudesse servir na vida pessoal como algo questionável, contestador. Há muitas bandas que tiveram abordagens politizadas, mas parece que começou a cair a ficha agora. E há também essa falta de discernimento entre coisa pública, política e politicagem. Nós não temos maturidade para administrar um relacionamento, vamos ter maturidade para compreender a realidade tóxica de um país? Acho que essas coisas que estão acontecendo nestes últimos anos serviram para acordar muita gente do sonho de Cinderela, saca? Nunca fomos unidos. Nunca fomos uma grande família. Sempre estivemos cercados de pessoas falsas, invejosas e cheias de ódio retraído no armário… que tiveram oportunidade agora de mostrar suas posturas. Por mim, e falo só por mim mesmo, as supostas amizades que perdi e/ou as pessoas que se afastaram por um tempo ou não, foi um livramento, como dizem os crentes (risos). O futuro do Metal nacional é velocidade cruzeiro, como sempre. Apesar de tudo que possa soar ruim ou dissonante, ainda creio que as coisas estão melhores, talvez mais seletivas, talvez um pouco menores, talvez um pouco incertas, todavia, bem melhor que antes. Confesso para você que não tenho saudades do antes, tenho desejo constante pelo o amanhã. Como falei antes, a gente acaba romantizando muito as coisas e na prática não é bem assim. Se você for analisar os últimos lançamentos aqui, inclusive os que estão sendo lançados da gringa aqui, estão bem melhores e de alguma forma mais acessíveis. Temos que superar, e isso me coloco dentro, de lamentar de tudo, de chorar sobre tudo, de reclamar disso e daquilo e daquilo outro. Viver é isso. Se dói e machuca, porque tá vivo. O futuro de algo pode ser bom ou ruim, isso depende do trabalho e da seriedade que você faz as coisas; da forma que você faz a sua parte; da experiência que os anos lhe possam ensinar a mudar certas atitudes de coitadinho e colocar a pica ou o grelo na mesa. Se o resultado vai ser aquilo que você imagina, sonha e idealiza, não se sabe e se for tudo bem ruim, foda-se, aprenda a conviver com toda a merda que acontece e vai lá e faz tudo de novo, melhor, com mais atenção, com mais zelo, com mais sapiência. Aprenda com a experiência do fracasso e das coisas como elas são por serem como são, independente de qualquer porra. Trabalhe. Beba cerveja. Beba café. Faça exercício físico. Foda. Coma muita gente. Ouça seu som. Faça sua parte. E trabalhe tudo novamente. O futuro do Metal nacional é o hoje! Quem faz as coisas esperando o paraíso e a vida eterna é cristão.

Você sempre faz excelentes textos de diversos assuntos e sempre indica bons lançamentos. O que lhe chamou mais atenção em 2021? Teve algum lançamento que você pensou: ” esse só ouço uma vez e nunca mais” ?

Slanderer – Rapaz, e você sempre me coloca numa sinuca de bico, né??!! (risos). O foda é esquecer alguma coisa… Bom, de cabeça assim, nacionais, vem o Pralaya, Nightmare Slaughter, Sade, Folklord, Desdominus, Incarceration, Vazio, Lábar’ Oculto, Manger Cadavre?, Fossilization, Embalmed Souls, Visceral Slaughter, Industrial Noise, Flagrvm, Oligarquia, Wargore, Impurity, Posthumous, Anarkhon, Profane Souls, Rot, Trovão, Blasfemador, Carrasco, Vulthum, Lymphatic Phlegm, Disgrace and Terror, Desalmado, Venomous Breath, Cülpado, Braia e mais alguma coisa que provavelmente esqueci. Lá de fora, o Hate, At The Gates, Baest, Nunslaughter, Grave Miasma, Moonspell, Vincent Crowley, Carcass, Skeletal Remains, Asphyx, Desaster, Amenra, Empyrium, Ulver, Leprous… putz, saíram coisas demais. Estou em débito com muitos lançamentos, entre eles da Nihil Productions, da Kill Again, da Black Metal Store, entre outras, que não tá dando para acompanhar tudo (risos). Isso pra ficar apenas no lance extremo, já que ouço tantas coisas, incluindo música pop até ao MPB (risos). Cara, algo que saquei apenas uma vez e deixei de mão? Não lembro bem. Sepultura serve? (risos). Em compensação a banda do filho de Max, Go Ahead and Die, lançou um puta álbum, assim como o EP do The Troops of Doom. Preciso ouvir mais Cannibal Corpse, ainda soa meio repetitivo. Do Unleashed também. Algo que tô dando chances são os últimos do Gorija e Mastodon, por uma questão meio de conceito pessoal. Uma coisa que fiquei até surpreso, é o novo Cradle of Filth. Há tempos não acompanhava e algumas músicas, como “Crawling King Chaos”, me pegaram de cheio. Gostei de verdade! Ouvi bastante os ao vivos de Amorphis, Paradise Lost, Behemoth, demasiadamente. Ah, lembrei: Dorsal Atlântica. Tentei, mas não deu! O lance é que vai pintando tantas coisas, ainda mais com os streamings, então muitas das vezes não dá pra ficar martelando em um álbum que na primeira ou na segunda rodada, não bate aquela liga. E como corro quase que diariamente, esse é um tipo de expediente que auxilia em muito a tentar acompanhar no mínimo tantas coisas que estão rolando.

Vamos fazer um “ping-pong”. A resposta tem que ser a mais curta possível. Direta.

Slanderer – Eita porra!!! Bom, algumas coisas mudam conforme o “estado de espírito”. Vamos lá:

Melhor banda de Heavy: Iron Maiden
Melhor banda de Thrash: Slayer
Melhor banda de Death: Embalmed Souls
Melhor banda de Black: Mystifier
Melhor banda de Doom: Paradise Lost
Melhor banda de Grind: Napalm Death
Melhor Disco: Suffering Hour (Anacrusis)
Pior Disco: Illud Divinum Insanus (Morbid Angel)
Uma música: They Rode On (Watain)
Uma frase: Foda-se!
Um show: King Diamond
Um Zine: Deusdemoteme
Um headbanger: Lemmy Kilmister?
Um livro: Anticristo (Nietzsche)
Um filme: O Exorcista
Um amor: Meu filho
Um ódio: Inveja, falsidade… só lembro de “Sentir Ódio e Nada Mais” do RDP
Morte: Descanso merecido
White Metal: Ouço escondido o Psalm 9 do Trouble (risos)
Religião: Empreendimento
Nazismo: Reflexo divino
Uma cerveja: Geladas
Uma musa: Claudia Ohana (risos)
Slanderer Possessed: Sempre em reconstrução

Para mim foi uma honra fazer essa entrevista contigo. Vou colocar no meu currículo metálico.. hahahaha… sempre tive uma grande admiração pelos seus trabalhos e também pela pessoa Slanderer Possessed. Como de costume, deixe aqui suas palavras finais…o que bem entender…uma declaração de pré candidatura, um poema, um foda-se…o espaço é seu!

Slanderer – Pré-candidatura é ótimo (risos)!!! Cara, muito obrigado pela consideração, mais umas mil vezes mais. A recíproca é verdadeira desde a época do The Glory Of Pagan Fire Zine. Total Hailz!!! E essa tua colaboração para com o portal Lucifer Rising é super importante e mostra que é possível manter a coisa toda atualizada, com novidades e o mais especial, levando informações sobre o que acontece por todo o cenário mundial. Se dedicar a escrever para informar é um ofício dos mais nobres. Parabéns pelo trabalho e um grande salve para toda a equipe!!! No mais, cuidem-se. Proteja os seus! Mantenha a cabeça firme e o espírito inquebrável! Tentem acompanhar o que vem sendo produzido no subterrâneo, pois há muitas coisas boas e com qualidade entregues por seres que resistiram ao tempo, que não baixaram a guarda, que entendem o real significado de viver às margens, contra a moral e aos bons costumes. Veja além dos olhos da multidão!

515
VISUALIZAÇÕES
Compartilhe
Giovan Dias

Giovan Dias

Editor do The Glory Of Pagan Fire Zine, trabalho iniciado ainda na década de 90, voltado ao Black, Death, Doom Metal.

Leia Também...

Nenhum Conteúdo Disponível
Próximo
VENOM – Discografia comentada pelo escritor e filósofo Flamarion Caldeira Ramos.

VENOM - Discografia comentada pelo escritor e filósofo Flamarion Caldeira Ramos.

Lucifer Rising
Equipe
Contato
Política de Privacidade
Loja

Stormy News
Entrevistas
Upcoming Blood
Dark Reflections

Resenhas LPs/CDs/K7s
Resenhas Demos
Resenhas DVD/BDs
Resenhas Zines

Sábias Palavras
Coberturas
Agenda
Publique

Facebook Instagram Youtube
SITE DESENVOLVIDO POR VICWEB – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS PARA LUCIFER RISING MAGAZINE
Nenhum Resultado
Ver Todos Resultados
  • Home
  • A Lucifer Rising
  • Equipe
  • Edição #21
  • Contato
  • Seções
    • Stormy News
    • Entrevistas
    • Coberturas
    • Dark Reflections
    • Sábias Palavras…
    • Upcoming Blood
  • Resenhas
    • Resenhas – LPs/Cds/K7s
    • Resenhas – Demos
    • Resenhas – DVDs/BD
    • Resenhas – Zines
  • Agenda de Shows
  • Envie Sua Publicação

繁體中文 繁體中文 English English Deutsch Deutsch 日本語 日本語 Português Português Español Español